Branco….
Quando olho para o papel, é assim que ele se encontra…
Mas sinto necessidade,
Uma necessidade absurda de escrever,
Um pouco de espaço para,
Me soltar
Apanhar aquele vento gélido do norte e voar,
È nas asas de um albatroz que gostaria de me encontrar
Espaço,
Porque não um pouco de poesia,
Poesia, cega, surda e muda
Poesia que não fala o que devia
Poesia que muda,
Muda também o vento que a cerca
O vento que a aperta e destrói,
Poesia essa que
Não tem significado
No fundo vive de um pecado
Que nada nem ninguém quer parar
Mesmo sendo só para pensar!
Afinal este mundo é um espelho
Ou um caco de um vidro
Com um reflexo distorcido
E com um aspecto velho!
Procuro um motivo
Procuro um compromisso
Procuro o vazio
E não um eco submisso
Procuro um espaço
E não o vácuo
Em que me perco
Dia para dia
Da minha vida…
No fundo para tentar dizer e dinamizar o que entendo como solidão
Solidão é um espaço
Solidão é um eco
È uma praça
É uma lição
Não te assustes
E vive na mexa da fogueira
Sorri para o espaço
Astro?!
Tesouro
Sinónimos de terra
Nada esperes,
Espaço e tempo para viver
È o que deves ter presente
Até morrer
Segundo alguém experiente
È no espaço que o ser
Acorda e pretende lutar
Mesmo sem ar
O desespero e a vontade de lutar
Superam o que deves pensar
Mau ou bom
A massa é igual
Agora só tu podes resolver
Se vale a pena sofrer
Mesmo sendo sargento
Mas que confusão….
De espaço de incapacidade irracional
0h55m é tempo de me ouvir respirar e perceber que no segundo
Existe muito tempo para não perder, para não pensar que estou só
Que não quero pensar no pensamento de uma palavra que não tem significado para mim
Afinal já não há uma necessidade de mudar nada, mas de combater a mente e a Consciência de que tudo só pode ser vivido com tempo….
Mas o tempo está no hoje, no agora, e no segundo…
É fácil de identificar, segundo é o ponteiro no relógio analógico que faz mais barulho e Que gira mais rápido!
E nele está a vida, e o aviso do tempo a passar….
Dias, meses, anos!
Vamos então viver o agora….
Neste segundo!
Obrigado….
Carlos de Carvalho
Quando olho para o papel, é assim que ele se encontra…
Mas sinto necessidade,
Uma necessidade absurda de escrever,
Um pouco de espaço para,
Me soltar
Apanhar aquele vento gélido do norte e voar,
È nas asas de um albatroz que gostaria de me encontrar
Espaço,
Porque não um pouco de poesia,
Poesia, cega, surda e muda
Poesia que não fala o que devia
Poesia que muda,
Muda também o vento que a cerca
O vento que a aperta e destrói,
Poesia essa que
Não tem significado
No fundo vive de um pecado
Que nada nem ninguém quer parar
Mesmo sendo só para pensar!
Afinal este mundo é um espelho
Ou um caco de um vidro
Com um reflexo distorcido
E com um aspecto velho!
Procuro um motivo
Procuro um compromisso
Procuro o vazio
E não um eco submisso
Procuro um espaço
E não o vácuo
Em que me perco
Dia para dia
Da minha vida…
No fundo para tentar dizer e dinamizar o que entendo como solidão
Solidão é um espaço
Solidão é um eco
È uma praça
É uma lição
Não te assustes
E vive na mexa da fogueira
Sorri para o espaço
Astro?!
Tesouro
Sinónimos de terra
Nada esperes,
Espaço e tempo para viver
È o que deves ter presente
Até morrer
Segundo alguém experiente
È no espaço que o ser
Acorda e pretende lutar
Mesmo sem ar
O desespero e a vontade de lutar
Superam o que deves pensar
Mau ou bom
A massa é igual
Agora só tu podes resolver
Se vale a pena sofrer
Mesmo sendo sargento
Mas que confusão….
De espaço de incapacidade irracional
0h55m é tempo de me ouvir respirar e perceber que no segundo
Existe muito tempo para não perder, para não pensar que estou só
Que não quero pensar no pensamento de uma palavra que não tem significado para mim
Afinal já não há uma necessidade de mudar nada, mas de combater a mente e a Consciência de que tudo só pode ser vivido com tempo….
Mas o tempo está no hoje, no agora, e no segundo…
É fácil de identificar, segundo é o ponteiro no relógio analógico que faz mais barulho e Que gira mais rápido!
E nele está a vida, e o aviso do tempo a passar….
Dias, meses, anos!
Vamos então viver o agora….
Neste segundo!
Obrigado….
Carlos de Carvalho
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