Autocarro
É sentir declaradamente que não se está lá.
Afinal o que é que existe?!
Será que te puxaram o tapete?!
Sentes-te traído, será que apostei num projecto com o qual o mundo não concorda, ou estarei a ver as coisas de forma errada?!
Há sempre um medo de errar, mas seguir ou não seguir?!
Ficaremos inibidos ou perante uma situação destas as coisas podem continuar, por muito que se pense que não?!
Tenho que ponderar, mas depois de entregar tudo mais uma vez, o abandono é muito grande, e não é o medo de estar sozinho, por vezes é esquecermo-nos um pouco do que temos, demos e poder pensar só noutra pessoa, a respiração altera-se, e eu sempre a querer controlar o que supostamente seria importante para mim e que já não é.
Abafou, como um incêndio, e os moldes do que sinto já não são o que era, tudo mudou, tudo muda e influiu directamente na paz, essa palavra tão mítica e leva a sentir que na realidade, tenho que procurar o fio condutor de tudo e não olhar para trás.
Queres perceber o que é, queres perceber como vai ser, esse é o problema grave das coisas, que no fundo me desperta o problema e me leva a compreender que ao tentar descobrir fui descoberto.
Promessa é promessa e não vou perder o autocarro nem o comboio, siga sem placas, bússolas ou retorno….
Agora é a minha vez….
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